Eu tive poucos contatos com o nome Neil Gaiman antes desse livro. Eu não sabia que Stardust e Coraline eram dele até pouco tempo atrás, então, apesar de ter adorado ambos, não vou enquadrar nos dois contatos com o nome.
O primeiro foi com uma referência de Sandman. Eu fiquei curioso, fui atrás e descobri quem era Neil Gaiman e "quem" era Sandman.
O segundo foi pouco antes do lançamento de "O Oceano no Fim do Caminho", quando a página do Facebook da Intrínseca começou a fazer publicidade do livro e eu assisti um episódio de "Os Simpsons" com participação de Neil Gaiman. (Episódio "The Book Job"). E só. Devo dizer que eu adoro esse autor agora.
Eu participei de, imagino, três ou quatro concursos para ganhar e livro e não ganhei nenhum deles, então um dia, andando pela livraria do shopping, com os auto-falantes da loja avisando que eles estavam encerrando o dia, eu me deparo com o livro. Eu já conhecia a capa, mas pegá-lo na minha mão?
Esteticamente falando, "O Oceano no Fim do Caminho" é o livro mais lindo que eu tenho (seguido de perto por "Deixe Ela Entrar"). As letras em relevo, o azul magnífico da capa, aquela garota mergulhada em um oceano sem fim... É lindo. Lindo. Mas vamos ao interior do livro, sim?
Eu já estivera ali, não estivera, muito tempo atrás? Tinha certeza que sim. As memórias de infância às vezes são encobertas e obscurecidas pelo que vem depois, como brinquedos antigos esquecidos no fundo do armário abarrotado de um adulto, mas nunca se perdem por completo.