E
acaba-se a história de Tito Tassus. Ao menos por enquanto.
Dentre
os três livros da trilogia, “No lugar de meu pai, eu” foi o meu favorito. Assim
como no primeiro livro, Belão usa da narrativa de maneira linear. E diferente
do primeiro livro, este toca você em uma profundidade nova.
O avô
de Tito morreu. A idade o alcançou e o patriarca da família Tassus se foi. O
livro começa nos mostrando Tito resolvendo o que se deve resolver para que o
velório e o enterro possam acontecer. Complicações legais e blábláblá. Tudo
aquilo do qual não precisamos no momento em que alguém próximo – no caso, o
herói de Tito, presente desde Vitrine de Sonhos – se vai. Lembro de Felipe, o
autor, me falando que eu gostaria bastante do final do livro, pois ele havia
adorado escrevê-lo. Eu não vou tirar crédito algum disso, o final é com toda a
certeza muito bom. Mas não tem como eu ter gostado mais dele do que do velório.
Ao menos da maneira mais respeitosa da qual se pode gostar de um velório. Mas
já chego lá, calma.
Destaque pra essa capa linda, feita por Marcos Santiago Delacoletta |