quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Resenha: A Menina que Não Sabia Ler - John Harding

Honestamente, a capa e título brasileiros são uma afronta ao conteúdo da obra. Mesmo. A arte é bonita, o título é comercial (tentaram pegar carona no título de A menina que roubava livros, mesmo tendo sido lançado quatro anos depois. Tenho certeza de que venderam muito por causa dessa associação de títulos). Mas o conteúdo? É outro nível. O título original (Florence and Giles) seria muito melhor.




Florence tem 12 anos. O ano é 1891 e ela mora em uma grande mansão chamada Blithe, na Nova Inglaterra. Aos oito, ela nos conta, ela descobriu a grande biblioteca, abandonada há anos, e, com algum esforço, aprendeu sozinha a ler. Seu tio, responsável legal por ela e seu meio-irmão mais novo Giles, não é nada presente na vida deles (Os orfãos nunca o viram) e não permite que Florence aprenda a ler.

domingo, 18 de agosto de 2013

Resenha: Anjo Negro - Nelson Rodrigues

Eu gosto muito de ler peças. Lembro bem de ter adorado ler "O Pagador de Promessas", talvez uns cinco ou seis anos atrás. Mas não é como se eu tivesse lido muitas. E não posso dizer que essas duas tenham qualquer relação.



"Anjo Negro", peça de Nelson Rodrigues, escrita na década de 40, é dividido em três atos, marcados por crueldade, racismo e violência.

Eu devo dizer que foi a primeira vez que, de verdade, li Nelson Rodrigues. Eu conhecia seu estilo, conhecia a história, eu sabia o que acontecia. Mas deixar de me surpreender? Não, não.


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Batatas Smiles

Quando eu comecei a escrever, eu tinha o costume de postar meus contos em um site que é famoso por fanfictions. Nunca fui de escrever fanfiction, mas era onde eu tinha pra mostrar meus textos.

Dos que eu postei, esse foi o texto com maior repercussão por lá. Eu o escrevi faz dois anos, em junho de 2011, logo depois de uma conversa com um amigo meu.
Eu acho isso quase inacreditável, tantos outros textos que eu escrevi e achei de ótima qualidade e que me deram algum trabalho e que exigiram dedicação,  e esse, que apesar de eu achar bom, e sim, tem uma carga pseudo-filosófica-lição-de-vida, que é composto por dois parágrafos que contam sobre uma conversa é o que o pessoal chegou a exigir que eu repostasse quando eu tirei.

Então, para vocês, Batatas Smiles.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Novo (de novo) nome do blog!

E eu mudei o nome de volta.

O nome "vida de autor" era legal. Mais do que isso, era um nome ótimo. De certa forma comercial. Mas quantos posts vocês (sim, vocês, leitores fantasmas que acompanham o blog... Pra quem eu tô escrevendo?) viram que falam precisamente sobre a vida de um autor?
Tem bem poucos, né? Não que não existam, mas...
Bem, então eu mudei pra Brenismo... O que diabos é "Brenismo"?

Nos meus tempos de ensino médio (Falo como se fizesse décadas. Foi ano passado que eu saí de lá) alguns amigos meus tinham o costume de chamar algumas das coisas que eu fazia de "Brenice". Coisa do Breno. E quando eu vi, eu tinha uma doença rara chamada Brenismo, que afeta o cérebro de maneira a fazer você imaginar um exército de capivaras com armaduras, e coisas do tipo. (Ah, você não ama piadas internas?)

Então é. Tenho uma doença em meu nome (Não é doença de verdade, caso alguém não tenha percebido) e resolvi que seria um nome legal pro blog.

É isso. Aqui eu vou postar minhas brenices.

Eu planejo fazer algumas mudanças mais no layout (esse padrão do blogger tá me irritando há algum tempo.)

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Resenha: O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald

E então em todo lugar se ouvia falar de Gatsby. Não, não falo da história do livro, falo da minha vida.
Sabem quando você descobre uma palavra nova, que nunca havia ouvido na vida, e de repente ela está em todo lugar? Então.

"O Grande Gatsby", o filme, a versão com o DiCaprio foi lançada algum tempo atrás e foi só então que eu tomei um conhecimento menos superficial da história. Pouco tempo depois, quem está lá em "O Lado Bom da Vida"? Se vocês leram a minha resenha de "O Lado Bom da Vida" (Aqui) sabem que aquele livro não só fala de Gatsby como conta o final do livro.

Uma amiga nova minha de repente não parava de falar de Gatsby e até mesmo minha mãe comentou algo sobre o filme da década de setenta. Definitivamente era hora de ler o livro.

Nick Carraway tem vinte e nove anos e acaba de se mudar do centro-oeste dos Estados Unidos para o leste, para New York, logo após a primeira guerra mundial. Ele agora mora em uma casa no West Egg, ao lado da mansão do misterioso Jay Gatsby.

Jay Gatsby é um homem de festas. Festas para mais de duas mil pessoas que ele não conhece, e que não conhecem ele. Festas em que os convidados procuram saber quem é seu anfitrião, mas sem se importar de verdade com isso ou com a verdade. Dizem que ele matou um homem. Dizem que é contrabandista de bebidas. Dizem que ele estudou em Oxford. Dizem, dizem, dizem... Mas ninguém sabe de verdade. Quem é Jay Gatsby?

Nick nos narra a história de Jay Gatsby e Daisy Buchanan, nos conta quem é Gatsby, quem foi Gatsby e, de certa forma, quem será Gatsby, além de nos falar um pouco de sua vida no leste dos EUA e até de seu aniversário de trinta anos.